Cantata “Nossa Páscoa”
- Cena 1 - Abertura
- Cena 2 – O Nascimento de Jesus
- Cena 3 – Jesus no Templo
- Cena 4 – O Batismo de Jesus
- Cena 5 – O Ministério de Cristo
- Cena 7 – A Oração da Unidade
- Cena 8 – Jardim do Getsêmani
- Cena 9 – A Via Dolorosa
- Cena 10 – O Calvário
- Cena 11 – Crucificação
- Cena 12 – Maria no Túmulo
- Cena 13 – Ressurreição
- Cena 14 – Ascensão
- Cena 15 – Apelo
Cena 1 – Abertura
Eu sempre ouvi dizer que Deus deixou o Céu pra me salvar,
Que Se fez homem, Se entregou e carregou nosso pecar;
Mas quando eu tinha que enfrentar a solidão
Não conseguia acreditar na salvação.
Sempre que o Pai me convidou pra renascer,
Era tão longe que eu não pude compreender
O alcance desse Amor:
Deixou as ruas de ouro e veio aqui sujar Seus pés.
Não mais a glória eterna: carpinteiro em Nazaré.
Deixou o côro de anjos pra escutar o meu chorar,
E o trono de Seu Pai abandonou pra me abraçar;
E mesmo quando eu fujo sem razão
Sua graça me persegue o coração.
Se o Céu abandonou só por me amar,
Não há limites para me encontrar:
O Amor vai me alcançar!
Em meio à dor e à aflição eu recusei o Seu amor.
Ainda assim, por onde eu fui, me acompanhou o Salvador;
E toda vez que eu me perdi na escuridão
Estava pronto pra escutar minha oração.
Não importava mais quão longe me afastei,
O meu Amigo foi comigo onde eu andei:
O Amor me alcançou!
(“Me Alcançar” – Ederson Peka, 22/10/2005)Deixou as ruas de ouro e veio aqui sujar Seus pés.
Não mais a glória eterna: carpinteiro em Nazaré.
Deixou o côro de anjos pra escutar o meu chorar,
E o trono de Seu Pai abandonou pra me abraçar;
E mesmo quando eu fujo sem razão
Sua graça me persegue o coração.
Se o Céu abandonou só por me amar,
Não há limites para me encontrar:
O Amor vai me alcançar!
O Amor vai me alcançar!
Cena 2 – O Nascimento de Jesus
Deus e homem, Ser divino e sofredor.
Veio à Terra, um Menino encantador!
Junto ao parto da Vida, se reparte o calor:
– Em Belém está nascendo o Amor!
Cena 3 – Jesus no Templo
Muito mais do que preceitos
Religião exterior
Rituais tão imperfeitos
De uma igreja sem amor
Muito além do simbolismo
De uma festa social
O Cordeiro, Jesus Cristo,
É a lição fundamental
Só nas palavras do Mestre
Há poder pra renascer
Só aprendendo de Cristo
Há esperança pra viver
Ele é a Divinal Palavra
É o Pão que desceu dos Céus
É o Messias, nossa Páscoa,
Ele é o Cordeiro de Deus.
Sua voz é vida eterna
Dá sentido à religião
Ele é Deus descendo à Terra
Concedendo a salvação
Quando fala da verdade
Seu poder nos satisfaz
Ele é o Rei da Santidade
Ele é o Príncipe da Paz
(“Nossa Páscoa”, Thiago Frezze & Ederson Peka, 08/03/2006)Só nas palavras do Mestre
Há poder pra renascer
Só aprendendo de Cristo
Há esperança pra viver
Ele é a Divinal Palavra
É o Pão que desceu dos Céus
É o Messias, nossa Páscoa,
Ele é o Cordeiro de Deus.
Cena 4 – O Batismo de Jesus
Vai ao encontro de João
Rumo à Galiléia
Começar Sua missão
O ministério do amor
Vai sem desanimar
Ao encontro do Jordão
Para às águas do Espírito
Descer e O receber
O Céu então parou pra ver a cena divinal
O Espírito de Deus sobre o próprio Deus
O Céu então se abriu como um sorriso angelical
– É Jesus, Meu Filho Amado!
(“Este é o Filho de Deus”, Elton)Eu Te quero bem! Eu Me alegro em Ti!
Estou Te abençoando a cada dia
Eu Te quero bem! Estou a Te ajudar!
Este é o Filho de Deus
Venham O adorar!
Ele é Jesus.
Cena 5 – O Ministério de Cristo
Senhor, são tantas vozes!
Mil caminhos a seguir!
As provas são atrozes;
É difícil resistir…
Em meio à tempestade
Só um som eu quero ouvir:
Como bálsamo suave,
Tua voz a repetir:
Vem pra Mim, cansado e oprimido;
Vem pra Mim, exausto e abatido;
Há alívio em Meu abraço,
Há descanso em Meu perdão:
Alma aflita, vem pra Mim!
Senhor, que o Teu descanso
Eu aprenda a praticar;
Que eu seja humilde e manso;
Quero apenas confiar
Que em meio à tempestade
A esperança é Te encontrar:
Quero ouvir Tua voz suave,
Com amor, me convidar:
(“Vem pra Mim”, Ederson Peka, 19/11/2005)Vem pra Mim, cansado e oprimido;
Vem pra Mim, exausto e abatido;
Há alívio em Meu abraço,
Há descanso em Meu perdão:
Alma aflita, vem pra Mim!
Alma aflita, vem pra Mim!
Cena 7 – A Oração da Unidade
Aos que creram em Sua glória
Ele trouxe redenção
Através de Sua história
Ensinou a compaixão
E ao chegar ao fim da vida
Os amou até o fim
Ao prever Sua partida
Cristo então orou assim:
Que sejam um, ó Pai,
Como somos Tu e Eu
Que vivam Tua paz
Pelo amor que provém do Céu
Comigo onde estiver
Separados do mundo mau
Confiando em Teu poder / Unidos pelo amor
Que eles sejam um
Ao olhar para o futuro
Com ternura divinal
Viu Sua igreja neste mundo
Combatendo contra o mal
Conhecendo nossa história
Nos amou até o fim
Pra selar nossa vitória
Cristo então orou por ti e por mim:
(“Sejam Um”, Thiago Frezze & Ederson Peka, 24/03/2006)Que sejam um, ó Pai,
Como somos Tu e Eu
Que vivam Tua paz
Pelo amor que provém do Céu
Comigo onde estiver
Separados do mundo mau
Confiando em Teu poder / Unidos pelo amor
Que eles sejam um
Cena 8 – Jardim do Getsêmani
Foi o Seu amor por mim
Que O levou a resistir,
Mesmo quando a dor que era sem fim
Fez Seu coração partir assim.
Sentiu profunda dor por mim.
Lá prostrado num jardim
Suportando até o fim
A cruel separação.
A cruel separação.
Não existe amor maior!
O Seu rosto em sangue esvai;
Ele exclama em meio à dor:
“Tua vontade faz, ó Pai!”
O Universo contemplou
Deus orando no jardim;
‘Té a morte se humilhou
Pelo Seu amor por mim:
Só o Seu amor por mim
O levou a resistir,
Mesmo quando a dor sem fim
Fez Seu coração partir.
Foi o Seu amor por mim.
Amor inigualável por mim.
Amor inigualável por mim.
Cena 9 – A Via Dolorosa
Em meio a zombarias
O insulto era demais
Crucificaram o Messias
E soltaram Barrabás
Com os ombros feridos
Foi carregando a grande cruz
Seus passos ensangüentados
Era cuspido e humilhado
Açoites e desmaios
Sofre Cristo rejeitado
Foi posto ali
Com os cravos nas mãos
O Seu sangue foi jorrado
O Céu inconformado
E o dia escureceu
A natureza perdeu a cor
A Terra estremeceu
E o tempo então parou
(“Cenas de Dor”, Thiago Frezze)Cena de dor
O meu Jesus passou
Só pra me dar algo de bom
Só pra me dar a salvaçãoQue cena de dor
O meu Jesus passou
Só pra me dar algo de bom
Só pra me dar a salvação
Cena 10 – O Calvário
Muitos olhos se voltaram
Para ver mais uma vez:
O Seu rosto machucado
Pela nossa insensatez.
À procura de um amigo,
À procura de um irmão,
Jesus Cristo carregava
Toda nossa escuridão.
Ó, meu Jesus, me explica o Teu amor.
Ó, meu Jesus, me explica por favor!
Eu quero em Ti sorrir e aprender a amar,
Pois as mãos que Te mataram
Querem hoje Te abraçar, ó meu Jesus!
Muitos olhos se voltaram
Para ver mais uma vez:
O Seu rosto iluminado
Toda noite assim desfez.
À procura de um amigo,
À procura de um irmão,
Jesus Cristo então entrava
Dentro do meu coração!
(“Reencontro”, Fábio Paradela, 27/01/2005)Ó, meu Jesus, me explica o Teu amor.
Ó, meu Jesus, me explica por favor!
Eu quero em Ti sorrir e aprender a amar,
Pois as mãos que Te mataram
Querem hoje Te ajudar,Ó, meu Jesus, me explica o Teu amor.
Ó, meu Jesus, me explica por favor!
Eu quero em Ti sorrir e aprender a amar,
Pois as mãos que Te mataram
Querem hoje Te ajudar, ó meu Jesus!
Cena 11 – Crucificação
Naquele dia Cristo Se entregou
E no caminho Sua marca registrou
Foi escolhido pra morrer assim
Eu mal sabia: estava ali por mim
Mas O matei!
A cruz pesada que Ele carregou
Não era dEle. Mesmo assim não recusou
Foi aclamado pela escuridão
Na Sua fronte ostentava humilhação,
Mas era o Rei!
(“Meu Lugar”, Fábio Paradela, 27/01/2005)E ali escolheu sofrimento em meu lugar
Tudo isso por me amar
A coroa era sem luz
Entronizado foi na cruz
Em meu lugarE hoje aqui Ele quer ao Seu trono me levar
Pra que eu possa me assentar
Minha alma era sem luz
Mas Cristo vem e me conduz
Pra viver
Em Seu lugar!
Cena 12 – Maria no Túmulo
Quando a vida se “desfaz”
E só resta o amargo pranto
Desistimos, perdemos toda a paz,
Construímos um muro em nosso canto…
Mas é tempo de esperar.
(O silêncio está acabando…)
E Quem ama irá se revelar:
Vem trazendo nas mãos um grande plano!
É preciso esperar e crer no encanto
Que o calor de Deus traz pra secar o pranto, enfim…
(Seu amor é assim…)
Hoje o muro se desfaz,
Libertando todo o canto!
Nós sorrimos (tristezas nunca mais!)
Concluímos: compensa esperar tanto,
Pois é tempo de cantar.
(O milagre está voltando…)
E quem ama irá se revelar
Instrumento nas mãos do grande plano!
É preciso esperar e crer no encanto
Que o calor de Deus traz pra secar o pranto, enfim…
(Seu amor é assim…)
É preciso esperar e crer no encanto
Que o calor de Deus traz pra secar o pranto, enfim…
(Seu amor é assim…)
(E a vida se refaz, enfim…!)
(“Vale a Pena Esperar”, Fábio Paradela, 10/10/2005)Cena 13 – Ressurreição
Luto e horror,
Choro e pesar:
A tumba que guarda o corpo frio de Jesus
Se fechou, se fechou, se fechou…
Mas de repente um anjo de Deus
Cruzou o céu como um feixe de luz,
E toda a Terra estremeceu
Nos passos firmes do Mestre Jesus!
Que sepultura detém o Imortal?
O Deus de carne a morte venceu!
O Bem triunfa sobre o mal:
A tumba fria não prevaleceu!
Luto e horror,
Choro e pesar:
A tumba que guarda os que dormiram em Jesus
Se fechou, se fechou, se fechou…
Mas de repente um anjo de Deus
Cruzou o céu como um feixe de luz,
E toda a Terra estremeceu
Nos passos firmes do Mestre Jesus!
Que sepultura detém o Imortal?
O Deus de carne a morte venceu!
O Bem triunfa sobre o mal:
A tumba fria não prevaleceu!
Paz e amor,
Luz no olhar:
A vida eterna dos que amaram Jesus
Só começou, só começou, só começou…
Cena 14 – Ascensão
Todo o Céu em silêncio contempla em horror
No sepulcro lacrado repousa o Senhor
Os poderes do inferno Seu corpo a velar
As cadeias da morte parecem reinar
A esperança já findou
Pois Sua vida Ele entregou
Na escura noite a voz do pranto ressoou…
Mas a morte não pode conter o Senhor:
Foi vencida na cruz a batalha do horror.
O Cordeiro de Deus, o Leão de Judá,
Conquistou por Seu sangue o poder de salvar!
Todo o Céu canta louvor
Ao Guerreiro Vencedor:
Senhor da Glória, Deus da Paz e Rei do amor!
Todo o Céu se ajoelha pra entrada do Rei
Coroado de honra, investido em poder.
Ergue ao Pai Suas mãos cravejadas de amor
Garantindo o perdão a qualquer pecador
Todo o mal Ele venceu
E a vitória concedeu
Louvor e glória a Cristo que por nós morreu!
(“Vencedor”, Ederson Peka & Thiago Frezze)Mas a morte não pode conter o Senhor:
Foi vencida na cruz a batalha do horror.
O Cordeiro de Deus, o Leão de Judá,
Conquistou por Seu sangue o poder de salvar!
Todo o Céu canta louvor
Ao Guerreiro Vencedor:
Senhor da Glória, Deus da Paz e Rei do amor!
Senhor da Glória, Deus da Paz e Rei do amor!
Cena 15 – Apelo
Quando lembro a história dessa cruz
Onde o Dom do Céu Se entregou,
Tanta dor, angústia, humilhação em meu lugar,
Só por amor – só por me amar,
Como rejeitar a oferta desta redenção?
Como eu poderia recusar?
Cristo, por Seu sangue, revogou a escravidão:
El’ me livrou, El’ me lavou
Do meu pecar.
Lembro da vitória de Jesus
Quando sobre a morte triunfou:
Seu Poder Divino fez a Terra estremecer
E a sepultura se render.
Como rejeitar a força da ressurreição?
Como eu poderia duvidar?
Cristo Ressurreto é a vitória do cristão:
Por Seu Poder, o meu viver
Vou entregar.Como rejeitar a força da ressurreição?
Como eu poderia duvidar?
Cristo Ressurreto é a vitória do cristão:
Por Seu Poder, o meu viver
Vou entregar.
Como rejeitar?
Como duvidar?
Como recusar
Me entregar?